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O nascimento de Jesus rompe com a sociedade Machista

Publicado em 02/08/2016

De quem é o sim da fecundidade do Menino Deus? De MARIA, uma mulher. Em que sociedade Deus se fez Carne?

Na época, mulheres não podiam conversar com homens em praça pública. José quase faz sua fuga, pois MARIA havia engravidado, e isto era motivo de desonra. Mas o anjo manifestou-se a José, e este assume a história da salvação. Parece que aqui temos o primeiro homem a deixar seu machismo. Por mais que muitas Igrejas Evangélicas tentam negar a pessoa de MARIA na história da Salvação, principalmente as igrejas fundamentalistas, é fato que é em MARIA que tudo acontece. Sem ela o Deus da Vida não teria habitado. Mas para estas muitas Igrejas Evangélicas aceitarem MARIA, é preciso que primeiro aprendam a destituírem-se do machismo. Aceitar MARIA é reconhecer o verdadeiro status da mulher na história do povo de DEUS. Deus, em MARIA, vai referendar as mulheres a condição de protagonistas da Vida. Pela MULHER Deus escolhe fazer-se Carne. As mulheres tanto podem que após o ciclo da missão de Jesus entre a humanidade, quem vai acolher os discípulos perseguidos é MARIA, na sua casa, local que até hoje é visitado por todos que passam por Jerusalém. Inclusive os próprios Judeus que estão esperando até hoje a vinda do Messias, dizem com muito respeito:  -“… esta é a casa de uma grande mulher”. 

Lógico que não podemos ter a certeza desta história. É uma crença, e toda crença não pode ser definitivamente comprovada. Se Maria teve ou não o ato sexual com José, aí é outra questão também. Sabemos que o dogma da virgindade de Maria é  outro elemento religioso. E religião sem estes dogmas não é religião. Pois assim não precisaríamos crer. Cremos naquilo que de fato não vimos e não vemos. O que vale pensar na pessoa de Maria é na ótica da simbologia. Que são várias em torno de seu nome e vida. Aqui, vale apenas pensarmos na ótica da quebra com a cultura machista, numa época e região onde só os homens tinham vez e poder. Agora, com a narrativa do nascimento de Jesus, a mulher tem seu espaço, força e referencial.




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