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ESCOLHA DO PARCEIRO, PROCESSO CONSCIENTE OU INCONSCIENTE?

Publicado em 16/08/2016


Duas pessoas se encontram por uma forte atração. A porta de entrada deste vínculo é o corpo, como a primeira imagem captada pelo inconsciente. Algo de atrativo que muitas vezes não está relacionado com um corpo sarado, escultural ou modelo “sex”. Inicia então uma busca inconsciente à identificação dos corpos no qual cada um teve contato ao longo de sua trajetória de vida pessoal. Esta identificação corpórea pode estar ligada às várias vivências do individuo, como as vivências no meio familiar, na comunidade e lógico a publicidade midiática e produções artísticas culturais principalmente na TV.

Vejamos como as vivências midiáticas influenciam.  Imaginem há mais de 30 anos, diariamente pelas manhãs, os pequeninos brasileiros vendo apresentadoras de programas infantis em sua maioria loiras e corpo estilo Barbie. Esta imagem torna-se um forte referencial de busca por parte das meninas. O mesmo com os corpos sarados e bem definidos dos modelos masculinos nas novelas e séries brasileiras, que faz as meninas, de alguma forma,ter mais este estímulo de busca na identificação do vínculo conjugal quando da escolha de um parceiro.


Neste sentido as coisas evoluem e deste processo de aproximação, surge o relacionamento mais íntimo. A troca dos desejos, dos projetos e ideias pessoais. Mais outra empreitada do inconsciente que vai construir identificação amorosa a partir também de vivências passadas de cada um.

É incrível como em pleno século XXI, mulheres que estudaram são autônomas financeiramente ou disseram que jamais iriam se vincular a homens agressivos, daqui a pouco estão envolvidas com pessoas que as maltratam com um apego emocional muitas vezes patológico. A força dos vínculos pessoais de identificação com figuras parentais ou de circulo social ao longo da história, prevalecem sobre esta escolha sofredora. Assim também ao vermos homens que disseram desejar mulheres inteligentes, autônomas e empreendedoras acabam por se aproximar por mulheres submissas, serviçais e sem projeções futuras.

Na verdade, quando um relacionamento cria vínculo permanente a ponto de tornar-se uma relação estável, carrega em si muitas tramas, memórias e histórias inconscientes. A pergunta que não quer calar e dificilmente saberemos responder é: “- Quem escolhe? O indivíduo em sã consciência ou o inconsciente do indivíduo?”. Esta resposta só pode ser definida dentro de um bom processo analítico ou psicoterapêutico onde o indivíduo conseguirá entrar nas tramas de seu inconsciente e começar a elaborar e entender suas escolhas realizadas pelo consciente ao longo de sua história pessoal.


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