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Cultivando playboy, colhendo fracasso

Publicado em 14/08/2015


    Playboy, jovem abastecido pelos pais cujos hábitos caracterizam-se por: Exigência de marca para roupas no cotidiano; lei do mínimo esforço nas atividades de casa, onde a empregada e a mãe existem para servi-lo; nariz empinado em relação a outros jovens da mesma faixa etária e classe social; projetam-se em  uma classe social elevada e pertencem a outra mais inferior; os pais estão sempre errados; suas ideias são as melhores; vendem uma imagem de independentes mas são totalmente dependentes dos pais; tendem à baixa produção educacional; acham que tudo é barato e consomem dinheiro em festas, auto imagem; terminam o domingo já pensando no próximo sábado; apaixonado por comunidade virtual; sustentado pelos pais na medida em que oferecem todas as estruturas possíveis e impossíveis aos filhos. O pai sempre o supre de tudo, não deixando faltar nada de conforto.
 
    Desde pequenos são manequins ambulantes das mães, em que estas adoram ver os filhos impecáveis. Se possível os projetam para a sociedade para que a mesma possa ter olhos sobre a beleza do filho. Tudo que desarrumam em casa, a mãe vai logo arrumando.
 
    O pai antecipa alguns processos, como ensinar a dirigir automóvel e autorizar a conduzir veículo sem habilitação. Acredita que o filho é um garanhão e será um grande pegador, incentivando que o filho pegue a mais bonita... “o negócio é ficar mesmo”. Abastecem o filho com confortáveis mesadas onde estes não conseguem associar o custo benefício do dinheiro.
 
    O Playboy vive no gueto de Playboy’s e vão fomentando por onde passam rixas sociais. Em Brasília, um coletivo de Playboys filhos de magnatas,queimaram a sangue frio um indígena. Eles, no coletivo, estão acostumados às barbáries públicas sabendo que se forem pegos pela polícia, os pais rapidamente socorrem pagando fiança. O Playboy pode tudo.
 
    Mas a vida avança e o Playboy de hoje não vira nada no amanhã. Ele só se mantém na arrogância financeira se tiver herdado as finanças da família ou o cargo vitalício de diretor da empresa familiar. Diplomados nas melhores Universidades do Brasil e do exterior, contam vantagem do título, mas só se empregam por proteção de alguém. Playboys de classe média, gastam muito dinheiro com escola particular no Ensino Fundamental e Médio e depois vibram por terem conquistado uma vaga na faculdade particular sem nome ou referência .

    O fracasso do Playboy estará expresso na sua auto defesa. Para ele tudo o que faz é um sucesso, mas para a vida é um grande fracasso. Ele vai insistir em carregar o troféu de sua conquista: ..."Vovô construiu, papai manteve e agora eu vou  é gastar, gastar tudo..."

Nesta perspectiva, pais e responsáveis pelos novos meninos são agentes importantes na formação de jovens, homens, maduros capazes de construir seus sonhos, seus próprios caminhos, sem traumas e possíveis complexos. Aqueles que já estão no patamar de playboy é possível sim, através da elaboração do processo de desenvolvimento reconhecer essa personalidade e procurar mudá-la. 





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