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Os impactos das redes sociais na adolescência

Publicado em 08/08/2024

Tema gerador para formação com pais e comunidade escolar da Escola Comunitária Rural Municipal São João Bosco - Jaguaré / Espírito Santo, no dia 10/08/2024.


Os principais impactos das redes sociais na adolescência são:


1. Perda de habilidades manuais, por ser uma atividade parada;

2. Diminuição da capacidade cognitiva, por não estabelecer elaboração de conhecimentos;

3. Isolamento social;

4. Paralisia psicomotora, por ser uma atividade que requer pouca ação e acarreta em consequente acúmulo de energia;

5. Auto-agressividade como forma de descarregar a energia acumulada, para sentir que esta vai para algum lugar;

6. Apego a notícias falsas e acentuada busca no campo de fofocas e notícias negativas;

7. Tendência a dependência de jogos eletrônicos, por estes serem muito estimuladores a cumprimento de metas;

8. Possível desenvolvimento de Depressão, Ansiedade e/ou tendências suicidas.

9. Baixa autoestima.

10. Baixa perspectiva para o amanhã.


A pergunta que surge então é: Por quê o adolescente é tão vulnerável às redes sociais e ao apego aos eletrônicos e à internet?


E a resposta é relativamente clara: Por ser uma fase de transição e busca por identificações pessoais em meio a muitas incertezas e na qual também se tende ao apego às imagens de ídolos. A etapa de vida que, no âmbito comportamental, o indivíduo mais parece dono do seu saber, mas na verdade se revela muito inseguro, muitas vezes se utilizando de posições radicais e ataques para esconder a própria fragilidade.


As 3 fases da adolescência


Torna-se mais fácil entender a adolescência sistematizando-a em 3 etapas distintas:


1. Pré adolescência - de 11 a 13 anos

2. Adolescência de 14 a 17 anos

3. Adolescência adulta de 17 a 22 anos


No ensino fundamental 2, que atinge do sexto ao nono ano, observa-se a pré-adolescência e a adolescência normal, que são fases de muitas instabilidades. Na pré-adolescência, os lutos: Perda do corpo infantil; Perda dos pais de criança; Perda da identidade de criança e surgimento das alterações hormonais. Na adolescência propriamente dita, os conflitos decorrentes de um “falso self”, que dá a ideia de que já podem ser donos de si mesmos, o que os deixa em risco e vulneráveis.


Assim, aos adultos, pais e educadores, cabe estar atentos, acolhedores e participativos, pois na fase em que mais é preciso presença, a tendência dos responsáveis é tratar adolescentes como se estes já pudessem seguir sozinhos e já não precisassem tanto de suporte. Desta forma, o campo para a dependência eletrônica e a tendência aos riscos e impactos das redes sociais na adolescência aumenta.


Quem vitimizará o adolescente instável? Observe que os maiores abusos a vulneráveis acontecem na adolescência, seja pelo assédio dos traficantes, assédio sexual e até mesmo aquele vindo do comércio. O que não é diferente para as redes sociais e todas as plataformas de internet.


O que fazer?


Desta forma, cabe aos pais algumas posturas em relação ao cuidado com adolescentes:


1. Estarem próximos e participativos;

2. Se envolverem com o mundo deles;

3. Estarem atualizados nas redes sociais e participarem do acesso com os filhos;

4. Controlar e monitorar o que fazem nas redes;

5. Colocar limite de tempo para uso na semana e aos finais de semana;

6. Inserir os adolescentes nas tarefas da casa e na atividade profissional dos pais;

7. Estarem com projetos pessoais de vida ativos;


Aos pais, cabe também a capacidade de servir de espelho aos filhos, podendo, sim, persuadir pelo exemplo. Os pais precisam mostrar aos filhos adolescentes que eles possuem projetos pessoais e, assim, também precisam manusear as redes sociais e as tecnologias. Se necessário, vale pedir aos filhos para ensinarem o manuseio destas.


O que vemos atualmente são pais que abandonam seus filhos no cotidiano e os deixam à mercê da escravidão digital, especialmente das redes sociais. Em contraposição, pais que amam os filhos, cuidam. Zelam, orientam, colocam limites e estão juntos na caminhada. Assim, as ameaças serão atenuadas e a tecnologia e as redes sociais estarão a serviço e a favor do processo educacional.



Obs.: Este texto foi utilizado concomitante à apresentação da palestra, como também apresentado em vídeo, disponível no meu canal do YouTube Abarca Psicólogo e no formato de banners com sequência da mesma temática, postados no Instagram @abarcapsicologo. Com o objetivo de colaborar com os pais na percepção do potencial que a tecnologia e as redes sociais têm a favor do processo de educação dos filhos.


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