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O Orgasmo Conjugal está em Baixa

Publicado em 27/09/2015

O Orgasmo Conjugal está em Baixa

Por mais que se fale sobre sexualidade conjugal, ou por mais que a sociedade de consumo apele para genitalização sexual, a verdade é que os casais estão sofrendo pela ausência de orgasmo em suas atividades sexuais.O discurso machista de muitas rodas masculinas, que enfatizam a disputa de quem está “transando mais”, parece esconder uma triste realidade - o prazer sexual está em baixa na vida conjugal -. Mas, para não assumir o baixo desempenho sexual, é melhor o discurso da potência sexual.
Os dados sobre a disfunção erétil masculina chega à casa dos 40% dos homens com comprometimento direto sobre a ereção peniana. Porém, este dado assusta mais ainda, quando acrescido a disfunção pela ejaculação precoce, que atinge diretamente 30% dos homens. Assim, sabendo que a ejaculação precoce é uma etapa precedente à disfunção erétil - isto é, com a ejaculação precoce os homens já estão na porta de entrada para a disfunção erétil , podemos concluir que 70% do mundo masculino está em sofrimento de ordem sexual.
Já as mulheres apresentam sintomas diversos de disfunção sexual, que as impossibilitam do orgasmo. Dentre várias queixas, a frigidez é a mais pontuada. Na mesma proporção que os homens, as mulheres também estão sofrendo, sendo estimado que em torno de 70% delas apresentam alguma disfunção sexual que impede a pontuação do orgasmo.
    Caminhos para superar problemas sexuais existem, mas é preciso ter coragem para se buscar ajuda. Geralmente nasce das mulheres a iniciativa, principalmente se o problema está no companheiro. Os homens ainda carregam sintomas do machismo cultural, e sentem-se atingidos em sua honra quando o assunto é sua impotência sexual. Com muito carinho, a mulher poderá “fazer um homem gemer sem sentir dor”, pois só com muito tato e sentimento de amor e proteção ao casamento, que uma mulher conseguirá levar seu companheiro a uma ajuda profissional.
    Já as mulheres tendem a se acomodar diante de uma disfunção sexual pessoal, transferindo suas energias na família para a educação dos filhos. Aliás, muitas mulheres iniciam suas disfunções sexuais com a chegada dos filhos. Incorpora apenas o papel materno, deixando de lado o papel de mulher, esposa.
    Mesmo que para alguns casais a vivência do prazer sexual não seja o mais importante, é sempre bom lembrar que a constituição fisiológica do masculino e do feminino foi organizada para pontuar prazer corporal e genital. Vamos dizer que a biologia presenteou os casais para que através dos corpos pudessem vivenciar de forma palpável as energias do amor partilhado no casamento.
    A ausência de orgasmo é um sintoma que pode levar ao distanciamento afetivo do casal e abrir portas e caminhos destrutivos para a vida conjugal. É necessário que  os casais beijam-se fervorosamente, pois a ausência deste vínculo corpóreo poderá abrir espaço para o distanciamento conjugal. Sabemos que é comum o aparecimento de fantasias por terceiros quando o encontro sexual do casal está em baixa. Assim, o caminho do distanciamento e do silêncio sobre as disfunções sexuais no casamento, só levam para o abismo conjugal. O primeiro passo é abrir o jogo, depois buscar ajuda.
                    



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